O Ecocardiograma Fetal é um estudo ecográfico que permite detalhar cada centímetro do coração do feto, diagnosticando assim as cardiopatias congênitas, arritmias ou distúrbios funcionais do coração fetal. Para isso, necessita-se de aparelhagem de alta resolução, equipado com modo-M, Doppler pulsado e contínuo, para uma boa análise, permitindo assim visualizar imagens em tempo real, com mapeamento do fluxo a cores, tendo em vista a rápida movimentação do coração e as pequenas dimensões do mesmo.
Esta especialidade existente há aproximadamente 25 anos, ainda é pouco reconhecida no Brasil. A ecocardiografia fetal nível I, geralmente realizada por Ultrassonografistas, permite o reconhecimento da normalidade cardíaca, através da imagem em 4 câmaras, com sensibilidade para 48% das cardiopatias.
Adicionando-se a análise da via de saída dos ventrículos, a sensibilidade aumenta para 78%. A ecocardiografia fetal nível II , reconhece com profundidade as cardiopatias congênitas e suas complexas associações, permitindo, com suas informações o estabelecimento do prognóstico e o planejamento do tratamento pós-natal.
As malformações estruturais do coração e vasos da base ocorrem em 8 de cada 1000 nascidos vivos , portanto são inúmeras as vantagens em se afastar ou reconhecer as anormalidades cardíacas fetais; nos casos com em que o resultado é normal, tranquiliza-se os pais e nos casos com anormalidade, é possível planejar para que o parto ocorra em Hospital com suporte para assistir ao recém-nascido.
O tratamento das arritmias cardíacas fetais com repercussão hemodinâmica já é uma realidade. Sendo assim este exame deve ser realizado preferencialmente por um Cardiologista Pediátrico, pois é reconhecida como sub-especialidade da cardiologia pediátrica, mediante solicitação do obstetra, ultrassonografista ou mesmo da gestante, em situações como:
- História familiar de cardiopatia congênita;
- Arritmia cardíaca fetal ou materna;
- Uso materno de medicamentos como descongestionantes nasais, anti-inflamatórios, anti-hipertensivos, anti-depressivos a base de lítio, álcool, drogas , etc.;
- Uso materno frequente de chás, chocolates, café (principalmente nos últimos 3 meses de gestação);
- Infecções maternas contraídas no 1º trimestre de gestação como: Citomegalovírus, Chagas, Toxoplasmose, Rubéola, HIV, etc.;
- Doenças maternas como: Diabetes tipo I ou gestacional, Lupus, Epilepsia, Hipertensão Arterial , etc.;
- Alterações detectadas na ultrassonografia como: Alterações cardíacas, Alterações em outros órgãos, Polihidrâmnio, Oligohidrâmnio, Retardo do crescimento intra-uterino, Hidropsia, Síndromes, etc.;
- Idade materna maior que 40 anos;
- Gestação múltipla;
- Óbito fetal em gestações anteriores.
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UNIDADE SÃO CAMILO – 96 3223-3880.